No desenvolvimento de suas atividades, os profissionais de enfermagem devem estar preparados para cuidar de pessoas com comprometimentos emocionais, psicológicos e sociais, assim como auxiliar na adaptação de suas limitações. Percebemos uma grande vulnerabilidade emocional dos profissionais de enfermagem em vivenciar tais situações.
Muitas vezes o despreparo emocional, evidencia o medo de expor suas emoções e sentimentos ou suportar a situação de estresse frente à morte. No entanto questiona-se, de que forma podemos auxiliar este profissional a ganhar segurança neste trato, capacitando-o a prestar assistência ao paciente com vistas, ou não, à sua melhora e retorno ao convívio social e familiar. Preparando-o para estar emocionalmente forte para acompanhar a sua morte, sem causar um sentimento de culpa, impotência e frustração, sendo percebido como doloroso, e uma sensação de dever não cumprido, ou seja, uma falha na assistência prestada.
Importante trabalhar as emoções para facilitar o enfrentamento do outro que está próximo ao fim da vida, preconizando sempre o cuidado humanizado, necessitando compreender a morte como parte do ciclo vital e repensar o cuidar/ cuidado como essência da enfermagem.
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