O trabalho em unidades de terapia intensiva é com pacientes críticos,
com possibilidades de complicação. E muitas vezes o paciente vem a óbito
é preciso saber lidar com essa situação. É necessário tratar este
momento com ética independente de como o profissional encara a morte.
Profissionalismo e ética são fundamentais neste momento.
A equipe de Enfermagem deve permitir que os familiares tenham um tempo com o cadáver, deve entregar à família os objetos pessoais, pedir para assinar o livro de protocolo além de identificar o cadáver com os dados pessoais, preparar o corpo e enviar ao necrotério e fazer anotações no prontuário.
A preparação do corpo antes de levá-lo ao necrotério inclui:
• Dar banho no leito se necessário
• Retirar sondas e drenos
• Fazer curativos se necessário
• Fazer tamponamento dos orifícios com algodão ou gaze
• Prender braços e pernas com atadura
• Colocar o cadáver identificado no saco para óbito
No prontuário as anotações de enfermagem devem conter:
• O horário que o médico constatou o óbito; o nome do médico que constatou o óbito;
• O horário que avisou o Registro Geral do Hospital;
• O tipo de óbito (mal definido, bem definido, caso de polícia, etc.);
• A retirada de cateteres, drenos, equipamentos para suporte;
• O preparo do corpo realizado (limpeza, tamponamento, colocação de
próteses, curativo, vestimenta, identificação do corpo);
• Os pertences encaminhados juntamente com o corpo;
• O horário do encaminhamento do corpo ao necrotério, Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Verificação de Óbitos (SVO);
• O encaminhamento do prontuário do paciente ao Registro Geral do Hospital.
Cuidados gerais com drenos, sondas, ostomias e acesso central
O paciente internado em UTI lida com muitos procedimentos invasivos, durante a internação permanece com: sondas, drenos, cateteres, traqueostomia, tubos de ventilação mecânica, etc., e a equipe precisa saber cuidar desses materiais para que o paciente se restabeleça sem sequelas.
Drenos
Existem muitos tipos de drenos como o de penrose, de kher utilizado em cirurgias da via biliar, dreno fechados de pressão negativa que é uma bolsa sanfonada que cria um vácuo e aspira continuamente à secreção, dreno de tórax utilizado na cavidade torácica, para retirar pus, ar, sangue, etc.
Os drenos devem ser cuidadosamente manipulados para que não seja alterado o fluxo das secreções e também para que não desloque ou retire o dreno acidentalmente causando desconforto e dor ao paciente.
As anotações do prontuário devem conter:
• A localização e tipo de dreno (Kher, Penrose, tórax, etc.);
• O débito (volume, cor, aspecto, etc.);
• A troca de coletor, especificando o horário;
• O aspecto de inserção (hiperemia, lesão, ressecamento, presença de exsudato, condições gerais de pele);
• O curativo de inserção (se houver): oclusivo, aberto, limpo, seco e compressivo;
• O tipo de fixação do dreno;
• As queixas referidas pelo paciente com relação ao dreno (dor, prurido, etc.).
Sondas
As sondas utilizadas no paciente podem ser vesical, nasogástrica, orogástrica, retal, gastrostomia, etc.
Os cuidados de enfermagem vão depender do tipo de sonda e é importante inicialmente, observar a localização e tipo de sonda (nasogástrica, nasoenteral, vesical, retal) e assim:
• Anotar o débito (volume, cor, aspecto, etc.). A secreção gástrica é clara e viscosa. O aspecto marrom ou esverdeado sugere estase gástrica e refluxo de bile;
• Sempre que necessário trocar de coletor, especificando o horário;
• Observar o aspecto de inserção se há presença de hiperemia, lesão, ressecamento, quais as condições gerais de pele.
• Fazer curativo com técnica asséptica
• Observar e anotar as queixas referidas pelo paciente com relação à sonda (dor, prurido, etc.).
Ostomias
A ostomia é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão interno e o exterior, com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. A nova abertura que se cria com o exterior, chama-se ostoma.
Os ostomizados utilizam um dispositivo, geralmente uma bolsa, que permite recolher o conteúdo a ser eliminado através do ostoma. Existem três tipos principais de ostomias:
• Colostomia: é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior, também através do ostoma, no qual é acoplado a bolsa coletora no abdômen para a coleta das fezes.
• Ileostomia: é um tipo de ostomia intestinal que faz a combinação do íleo, a parte final e mais larga do intestino delgado, com o exterior. As Ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen. Através do ostoma é colocada a bolsa coletora para eliminar as fezes mais líquidas.
• Urostomia (também denominada como “Desvio Urinário”): é a intervenção cirúrgica que consiste em desviar o curso normal da urina. As semelhanças das ostomias podem ser permanentes ou temporárias.
A equipe de enfermagem ao prestar cuidados aos ostomizados deve observar:
• A localização e o tipo de dispositivo utilizado;
• O débito (características, volume, frequência, odor, cor);
• As características da ostomia como retração, prolapso, edema, sangramento, etc.;
• A higienização da ostomia (horário, intercorrências, etc.);
• As características da pele ao redor da ostomia (ressecada, lesada, hiperemiada, edemaciada, presença de exsudato, etc.);
• O horário da troca do dispositivo coletor (bolsa, etc.);
• As orientações ao paciente relacionadas aos cuidados com a ostomia.
• Em relação às eliminações deve anotar a frequência, a quantidade ou volume, o aspecto ou características, a consistência (fezes), a cor e o odor.
Acesso central
O grande tempo de internação, a terapia intravenosa de longa duração, medicamentos vesicantes, nutrição parenteral, ausência de acesso periférico de boa qualidade são alguns dos motivos pelo qual o paciente crítico precisa ter um acesso central feito pelo médico da equipe.
O cuidado deve ser rigoroso principalmente no controle da infecção nestes acessos que na maioria das vezes tem muitas entradas. Então o curativo deve ser feito sempre que necessário utilizando técnicas assépticas, usar sempre luvas ao manusear o cateter, observar presença de sinais flogísticos (exsudato, hiperemia, rubor, calor), observarem indicativos de infecção da corrente sanguínea como: tremores, sudorese, confusão mental, etc., complicações locais (hiperemia, flebite, infiltração, edema, queixas álgicas, etc.).
Além disso, após os cuidados anotar no prontuário a localização (subclávia, pedioso, etc.) e o tipo do procedimento (intracath, flebotomia, port-a-cath, etc.), tipo de cateter (duplo, triplo lúmen, etc.), o tempo de permanência, os produtos utilizados no curativo realizado em inserção de cateter.
A equipe de Enfermagem deve permitir que os familiares tenham um tempo com o cadáver, deve entregar à família os objetos pessoais, pedir para assinar o livro de protocolo além de identificar o cadáver com os dados pessoais, preparar o corpo e enviar ao necrotério e fazer anotações no prontuário.
A preparação do corpo antes de levá-lo ao necrotério inclui:
• Dar banho no leito se necessário
• Retirar sondas e drenos
• Fazer curativos se necessário
• Fazer tamponamento dos orifícios com algodão ou gaze
• Prender braços e pernas com atadura
• Colocar o cadáver identificado no saco para óbito
No prontuário as anotações de enfermagem devem conter:
• O horário que o médico constatou o óbito; o nome do médico que constatou o óbito;
• O horário que avisou o Registro Geral do Hospital;
• O tipo de óbito (mal definido, bem definido, caso de polícia, etc.);
• A retirada de cateteres, drenos, equipamentos para suporte;
• O preparo do corpo realizado (limpeza, tamponamento, colocação de
próteses, curativo, vestimenta, identificação do corpo);
• Os pertences encaminhados juntamente com o corpo;
• O horário do encaminhamento do corpo ao necrotério, Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Verificação de Óbitos (SVO);
• O encaminhamento do prontuário do paciente ao Registro Geral do Hospital.
Cuidados gerais com drenos, sondas, ostomias e acesso central
O paciente internado em UTI lida com muitos procedimentos invasivos, durante a internação permanece com: sondas, drenos, cateteres, traqueostomia, tubos de ventilação mecânica, etc., e a equipe precisa saber cuidar desses materiais para que o paciente se restabeleça sem sequelas.
Drenos
Existem muitos tipos de drenos como o de penrose, de kher utilizado em cirurgias da via biliar, dreno fechados de pressão negativa que é uma bolsa sanfonada que cria um vácuo e aspira continuamente à secreção, dreno de tórax utilizado na cavidade torácica, para retirar pus, ar, sangue, etc.
Os drenos devem ser cuidadosamente manipulados para que não seja alterado o fluxo das secreções e também para que não desloque ou retire o dreno acidentalmente causando desconforto e dor ao paciente.
As anotações do prontuário devem conter:
• A localização e tipo de dreno (Kher, Penrose, tórax, etc.);
• O débito (volume, cor, aspecto, etc.);
• A troca de coletor, especificando o horário;
• O aspecto de inserção (hiperemia, lesão, ressecamento, presença de exsudato, condições gerais de pele);
• O curativo de inserção (se houver): oclusivo, aberto, limpo, seco e compressivo;
• O tipo de fixação do dreno;
• As queixas referidas pelo paciente com relação ao dreno (dor, prurido, etc.).
Sondas
As sondas utilizadas no paciente podem ser vesical, nasogástrica, orogástrica, retal, gastrostomia, etc.
Os cuidados de enfermagem vão depender do tipo de sonda e é importante inicialmente, observar a localização e tipo de sonda (nasogástrica, nasoenteral, vesical, retal) e assim:
• Anotar o débito (volume, cor, aspecto, etc.). A secreção gástrica é clara e viscosa. O aspecto marrom ou esverdeado sugere estase gástrica e refluxo de bile;
• Sempre que necessário trocar de coletor, especificando o horário;
• Observar o aspecto de inserção se há presença de hiperemia, lesão, ressecamento, quais as condições gerais de pele.
• Fazer curativo com técnica asséptica
• Observar e anotar as queixas referidas pelo paciente com relação à sonda (dor, prurido, etc.).
Ostomias
A ostomia é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão interno e o exterior, com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. A nova abertura que se cria com o exterior, chama-se ostoma.
Os ostomizados utilizam um dispositivo, geralmente uma bolsa, que permite recolher o conteúdo a ser eliminado através do ostoma. Existem três tipos principais de ostomias:
• Colostomia: é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior, também através do ostoma, no qual é acoplado a bolsa coletora no abdômen para a coleta das fezes.
• Ileostomia: é um tipo de ostomia intestinal que faz a combinação do íleo, a parte final e mais larga do intestino delgado, com o exterior. As Ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen. Através do ostoma é colocada a bolsa coletora para eliminar as fezes mais líquidas.
• Urostomia (também denominada como “Desvio Urinário”): é a intervenção cirúrgica que consiste em desviar o curso normal da urina. As semelhanças das ostomias podem ser permanentes ou temporárias.
A equipe de enfermagem ao prestar cuidados aos ostomizados deve observar:
• A localização e o tipo de dispositivo utilizado;
• O débito (características, volume, frequência, odor, cor);
• As características da ostomia como retração, prolapso, edema, sangramento, etc.;
• A higienização da ostomia (horário, intercorrências, etc.);
• As características da pele ao redor da ostomia (ressecada, lesada, hiperemiada, edemaciada, presença de exsudato, etc.);
• O horário da troca do dispositivo coletor (bolsa, etc.);
• As orientações ao paciente relacionadas aos cuidados com a ostomia.
• Em relação às eliminações deve anotar a frequência, a quantidade ou volume, o aspecto ou características, a consistência (fezes), a cor e o odor.
Acesso central
O grande tempo de internação, a terapia intravenosa de longa duração, medicamentos vesicantes, nutrição parenteral, ausência de acesso periférico de boa qualidade são alguns dos motivos pelo qual o paciente crítico precisa ter um acesso central feito pelo médico da equipe.
O cuidado deve ser rigoroso principalmente no controle da infecção nestes acessos que na maioria das vezes tem muitas entradas. Então o curativo deve ser feito sempre que necessário utilizando técnicas assépticas, usar sempre luvas ao manusear o cateter, observar presença de sinais flogísticos (exsudato, hiperemia, rubor, calor), observarem indicativos de infecção da corrente sanguínea como: tremores, sudorese, confusão mental, etc., complicações locais (hiperemia, flebite, infiltração, edema, queixas álgicas, etc.).
Além disso, após os cuidados anotar no prontuário a localização (subclávia, pedioso, etc.) e o tipo do procedimento (intracath, flebotomia, port-a-cath, etc.), tipo de cateter (duplo, triplo lúmen, etc.), o tempo de permanência, os produtos utilizados no curativo realizado em inserção de cateter.
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