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4 dicas para visualizar as veias

Confira as dicas e tenha mais facilidade na hora de visualizar as veias do paciente.

    Um dos procedimentos mais executados pela equipe de enfermagem é a punção venosa periférica. Essencial para o atendimento de qualquer paciente
    , o procedimento é realizado para coleta de sangue, exames laboratoriais, infusão de medicamentos em atendimento e outras emergências.Esse procedimento exige conhecimentos específicos, reunimos 4 dicas para você, enfermeira(o), visualizar a veia dos pacientes da melhor maneira.

  1. Use um tornique:
    Esse é um dos métodos que as enfermeiras mais utilizam para visualizarem melhor a veia dos pacientes. A tira de borracha pressiona as veias, restringindo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, aumentando a concentração de sangue dentro delas.

    Quanto mais sangue em uma veia, melhor é sua visualização. Porém o torniquete não deve ficar apertado a ponto de cortar a circulação. O ideal é que ele seja posicionado 10 cm acima da veia que será puncionada.
  2. Apalpe a região utilizando técnicas adequadas:
    Antes de puncionar a região, não dê leves tapas, pois isso pode causar hematomas. O ideal é usar o dedo indicador para procurar a veia.
    Realizar anti-sepsia com álcool 70%, o local escolhido não deve interferir com a mobilidade. Assim, a fossa antecubital deve ser evitada, exceto como último recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do braço ou da mão, para que punções possam ser movidas, progressivamente, para cima.

    As luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado.

    Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de inserção, para fixar a pele e prevenir que a veia “dance”, ou seja, que se mova. Importante checar se a iluminação está adequada.
  3. Peça para o paciente relaxar
    Você, técnico de enfermagem ou enfermeiro, com certeza já se deparou com pacientes que têm fobia de agulhas. Essa situação pode dificultar ainda mais o processo de puncionar a veia e, ainda por cima, deixar o paciente desconfortável.

    Nessa situação, o ideal é utilizar técnicas de relaxamento antes de dar início ao procedimento. Informe o paciente sobre o que irá fazer com ele, medicamentos que serão inseridos, se for o caso, e até mesmo o nível de dor que ele irá sentir. Peça para ele fechar os olhos e acalmar a respiração. Respeite o tempo dele e, assim que ele estiver mais seguro, inicie o processo.
  4. Procure por outra veia:

    Caso a cubital mediana não esteja aparente, o técnico de enfermagem ou enfermeiro terá de procurar por uma veia diferente. Nesse caso, peça para o paciente abaixar um pouco o braço e fechar a mão, de modo a deixar as veias basílica e cefálica mais aparentes. Elas ficam abaixo do braço e podem ser visualizadas através da pele.

    A veia cefálica fica do lado radial do braço, já a basílica permanece no lado lunar. Vale frisar que a basílica é menos utilizada do que a cefálica, já que é mais propensa a escapar da agulha.

    A punção venosa pode ser difícil em alguns pacientes e, por isso, você deverá fazer uso de técnicas que visam melhorar a visualização das veias a fim de tornar o procedimento mais seguro.


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