Pular para o conteúdo principal

Higiene do Paciente



HIGIENE DO PACIENTE


NORMAS

01 - A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem;
02 - Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito;
03 - Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do banho e apos as refeicoes, com solução de Bicarbonato de Sodio, e quando se

fizer necessario;
04 - Ao lidar com o paciente, de maneira direta, e imprescindivel o uso de luvas para procedimentos;
05 - Cuidar durante o banho, para nao expor, desnecessariamente, o paciente. A privacidade contribui muito para o conforto mental do paciente;
06 - Secar bem toda a superficie do corpo do paciente, principalmente as dobras;
07 - As portas do banheiro nao devem ser trancadas, durante o banho;
08 - Deve-se testar a temperatura da agua, antes do banho do paciente. Geralmente se usa agua morna.

3.1 - HIGIENE ORAL

Definicao Consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, lingua e labios. Condicoes patologicas que predispoem a irritacao e a lesao da mucosa oral: (estado de coma, hipertemia).

Finalidades Promover conforto ao paciente,
Evitar halitose,
Prevenir carie dentaria,
Conservar a boca livre de residuos alimentares.


3.2 - HIGIENE ORAL (em pacientes impossibilitados de cuidar de si)

Material

Solucao anti-septica - solucao bicarbonatada (para cada 1 colher de cha, 500 ml de agua);
Espatula envoltas em gazes;
Lubrificante (vaselina liquida);
Toalha;
Copo para colocar solucao anti-septica;
Luvas;
Cuba-rim.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Explicar ao paciente o que ser feito;
03 - Calcar luvas;
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 - Colocar o paciente em posicao confortavel, com a cabeceira elevada. Em pacientes inconscientes, coloca-los em decubito lateral;
06 - Colocar a toalha na parte superior do torax e pescoco do paciente, com forro plastico, se necessario;
07 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espatula envoltas em gazes, embebidas em solucao anti-septica diluido em agua;
08 - Utilizar cuba-rim para o paciente "bochechar";
09 - Limpar a lingua, para evitar que fique seborreica;
10 - Enxugar os labios com a toalha;
11 - Lubrificar os labios com vaselina liquida, para evitar rachaduras;
12 - Retirar luvas;
13 - Lavar as maos;
14 - Recompor a unidade;
15 - Anotar no prontuario o que foi feito e anormalidades detectadas.

Obs: - Em pacientes neurologicos com lesao cervical, usar a espatula com gaze, para retirar o excesso de liquido da solucao anti-septica, sem mobilizar a cabeca;
- Em pacientes conscientes, ele proprio deve escovar os dentes.


3.3 - HIGIENE ORAL (em paciente entubado)

Material

Solucao anti-septica - solucao bicarbonatada,
Espatula envoltas em gazes,
Lubrificante (vaselina liquida),
Copo para colocar solucao anti-septica,
Seringa de 20 ml,
Aspirador montado,
Canula de guedel (esteril), se necessario,
Toalha,
Luvas,

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Explicar ao paciente o que ser feito;
03 - Calcar luvas;
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 - Colocar o paciente em posicao confortavel, com a cabeceira elevada ou em decubito lateral se estiver inconsciente. Caso o paciente esteja com sonda nasogastrica, abri-la, para evitar nauseas e refluxo do conteudo gastrico para a boca;
06 - Colocar a toalha na parte superior do torax e pescoco do paciente, com forro plastico, se necessario;
07 - Verificar se o cuff da canula endo-traqueal esta insuflado, para evitar que a solucao anti-septica ou salivacao penetre na traqueia, durante a higienizacao;
08 - Instilar agua com auxilio da seringa, pelo orificio da canula de guedel, e fazer aspiracao ao mesmo tempo;
09 - Retirar a canula de guedel e lava-la em agua corrente na pia do quarto e recoloca-la, ou proceder a
sua troca por outra esteril, caso, seja necessario ou que conforme rotina, ja tenha dado 24 horas apos
a sua colocacao;
10 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente, usando as espatula envoltas em gazes embebidas em solucao anti-septica. Limpar o palato superior e toda a arcada dentaria;
11 - Limpar a tambem a lingua;
12 - Enxugar os labios com a toalha e lubrifica-los com vaselina;
13 - Retirar luvas;
14 - Lavar as maos;
15 - Recompor a unidade;
16 - Anotar no prontuario o que foi feito e anormalidades detectadas.

Obs: - A troca do cadarco da canula endotraqueal, deve ser feita pelo Tecnico/Auxiliar a cada 12 horas,
ou quando se fizer necessario, acompanhada do reposicionamento da canula endotraqueal, que dever ser feito pela Enfermeira da unidade;
- A higiene oral do paciente entubado dever ser feita 01 vez a cada plantao.


3.4 - HIGIENE DAS PROTESES DENTARIAS

Material

Copo com solucao anti-septica bucal,
Escova de dentes,
Pasta dental ou sabao liquido,
Cuba-rim,
01 par de luvas,
Toalhas de papel,
Toalhas de Banho,
Biombos,

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Explicar ao paciente o que vai fazer;
03 - Reunir o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira do paciente;
04 - Proteger o leito com biombo;
05 - Colocar toalha sobre o torax do paciente;
06 - Colocar o paciente em Fowler ou sentado quando for permitido;
07 - Calcar as luvas;
08 - Pedir ao paciente que remova a protese com o uso da toalha de papel. Se o paciente nao puder
remover as proteses sozinho, a enfermagem dever faze-lo em seu lugar, lenta e cuidadosamente;
09 - Colocar as proteses na cuba-rim, forrada com toalha de papel. Levar ao banheiro;
10 - Colocar a pasta dental ou sabao liquido sobre a escova;
11 - Segurar as proteses na palma da mao e escova-la com movimentos firmes da base dos dentes para as pontas;
12 - Escovar a area de acrilico em toda sua extensao;
13 - Lava-la sob jato de agua fria;
14 - Desprezar o papel toalha da cuba-rim e colocar outro;
15 - Colocar a protese limpa na cuba-rim;
16 - Lavar a escova com agua corrente e coloca-los na cuba-rim;
17 - Lavar as maos enluvadas;
18 - Oferecer copo com solucao anti-septica bucal, para que o paciente enxague a boca;
19 - Entregar a protese ao paciente ou coloque-a por ele, no caso de impossibilidade do mesmo;
20 - Colocar o paciente em posicao confortavel;
21 - Desprezar as luvas;
22 - Limpar e guardar todo o material;
23 - Lavar as maos;
24 - Anotar no prontuario.

Obs: - Quando o paciente retirar a protese ou recoloca-la, a Enfermagem dever observar se ha alguma
anormalidade em cavidade bucal. Se houver, relata-la no prontuario.


3.5 - BANHO NO LEITO (Paciente com Dependencia Total)

NORMAS

01 - Trocar a agua do banho sempre que necessario;
02 - Quando houver colostomia e/ou drenos, esvaziar as bolsas coletoras antes do banho ou troca-la,
depois trocar as luvas e iniciar o banho;
03 - Quando o banho for dado em apenas uma pessoa, levando-se em consideracao que o paciente ajuda, seguir a mesma tecnica, porem, sem esquecer de lavar as maos enluvadas, antes de manipular a roupa limpa;
04 - O uso de mascara para banho e opcional como rotina. Levar em consideracao os pacientes altamente
infectados.

Material

Carro de banho ou mesa de cabeceira,
Luva de banho,
Toalha de banho (lencol protetor),
Material para higiene oral,
Material para higiene intima,
Pente,
Sabonete individualizado,
Comadre e/ou papagaio do proprio paciente,
Roupa para o paciente (pijama ou camisola),
Roupa de cama (02 lencois, 01 cobertor S/N, 01 toalha de banho, 01 para fralda S/N, 01 forro S/N,
Luvas de procedimento,
Luvas de banho,
Hamper,
01 bacia,
01 balde,
Fita adesiva,
Biombos,

Tecnica

01 - Lavar as maos e calcar as luvas de procedimentos;
02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
03 - Trazer o carro de banho e o hamper proximo ao leito;
04 - Fechar as portas e janelas;
05 - Proteger a unidade do paciente com biombos;
06 - Oferecer comadre ou papagaio ao paciente e procurar saber se tem clister prescrito. Se houver, faze-
lo em primeiro lugar;
07 - Desprender a roupa de cama, iniciando do lado oposto onde permanecer;
08 - Fazer higiene oral do paciente e lavar a cabeca, se necessario;
09 - Trocar a agua do banho, obrigatoriamente, apos a lavagem da cabeca;
10 - Lavar os olhos, limpando o canto interno para o externo, usando gaze;
11 - Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoco;
12 - Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo o torax protegido com o lencol, descansando os bracos sobre o mesmo;
13 - Lavar e enxugar os bracos e maos do lado oposto ao que se esta trabalhando, depois o mais proximo,
com movimentos longos e firmes, do punho a axila;
14 - Trocar a agua;
15 - Lavar e enxugar o torax e abdome, com movimentos circulares, ativando a circulacao, observando as condicoes da pele e mamas;
16 - Cobrir o torax com lencol limpo, abaixando o lencol em uso, ate a regiao genital;
17 - Lavar, enxaguar e enxugar as pernas e coxas, do tornozelo ate a raiz da coxa, do lado oposto ao que
se esta trabalhando, depois o mais proximo;
18 - Colocar bacia sob os pes e lava-la, principalmente nos interdigitos, observando as condicoes dos mesmos e enxugar bem;
19 - Trocar a agua da bacia e a luva de pano, obrigatoriamente;
20 - Encaixar a comadre no paciente;
21 - Fazer higiene intima do paciente, de acordo com a tecnica;
22 - Trocar, obrigatoriamente, a agua da bacia e a luva de banho, retirando a comadre, deixando-a ao lado do leito;
23 - Virar o paciente em decubito lateral, colocando a toalha sob as costas e nadegas, mantendo esta
posicao com o auxilio de outra pessoa;
24 - Lavar e enxugar as costas, massageando-as, incluindo nadegas e coccix do paciente;
25 - Deixar o paciente em decubito lateral, empurrando a roupa umida para o meio do leito, enxugando o
colchao;
26 - Trocar de luvas ou lavar as maos enluvadas, para nao contaminar a roupa limpa;
27 - Proceder a arrumacao do leito, com o paciente em decubito lateral;
28 - Virar o paciente sobre o lado pronto do leito;
29 - Retirar a roupa suja e despreza-la no hamper;
30 - Calcar outras luvas ou lavar as maos enluvadas e terminar a arrumacao do leito;
31 - Fazer os cantos da cama: cabeceira e pes;
32 - Vestir o paciente;
33 - Pentear os cabelos do paciente;
34 - Trocar a fronha;
35 - Utilizar travesseiros para ajeitar o paciente no decúbito mais adequado;
36 - Limpar balde, bacia, comadre com água e sabão;
37 - Recompor a unidade do paciente, colocando tudo no lugar;
38 - Retirar as luvas e lavar as mãos;
39 - Anotar no prontuario o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houver.


3.6 - BANHO DE ASPERSÃO (chuveiro)

Material
Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts - fornecidos pelo Hospital),
Toalha de banho,
Sabonete (individual),
Pente,
Luva de banho (opcional),

Técnica

01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
03 - Reunir o material e levar ao banheiro;
04 - Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas);
05 - Abrir o chuveiro e regular a temperatura da agua e orientar o paciente sobre o manuseio da torneira;
06 - Ajudar o paciente a se despir, caso nao consiga fazer sozinho;
07 - Iniciar o banho se a situacao permitir, deixando o paciente sozinho;
08 - Enxugar ou ajudar o paciente a faze-lo, observando as condicoes da pele e a reacao do banho;
09 - Vestir e pentear o paciente caso nao consiga faze-lo sozinho;
10 - Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posicao confortavel na cadeira;
11 - Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;
12 - Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder a limpeza do banheiro;
13 - Lavar as maos;
14 - Anotar no prontuario.

Obs: - Sentar na cadeira embaixo do chuveiro e muito mais seguro para os pacientes idosos ou para os
pacientes que ainda estao muito fracos, facilitando para que lavem as pernas e pes, com menor probabilidade de escorregarem,
- Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao paciente, mas pedir-lhe para nao trancar a
porta e chamar se precisar de assistencia. Manter-se perto do local.


3.7 - HIGIENE INTIMA FEMININA

Material

01 balde,
01 jarra,
Pacote de gazes,
Comadre,
Toalha de banho,
Sabao liquido o P.V.P.I. degermante,
Luvas para procedimento,
Hamper,
Pinca auxiliar (Cheron),
Biombo,
Forro e saco plastico,

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Explicar o procedimento ao paciente;
03 - Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira;
04 - Calcar as luvas;
05 - Trazer o hamper proximo ao leito;
06 - Proteger a unidade com biombos;
07 - Colocar o paciente em posicao ginecologica, procurando expo-la o minimo possivel;
08 - Colocar o forro sobre o saco plastico, colocando-os sobre a regiao glutea;
09 - Colocar a comadre sob a regiao glutea da paciente, com ajuda da mesma;
10 - Irrigar monte pubiano e vulva com agua, despejando-a suavemente com o auxilio da jarra;
11 - Despejar pequena porcao de sabao liquido ou P.V.P.I. degermante sobre o monte pubiano;
12 - Ensaboar a regiao pubiana com a pinca montada em gaze, de cima para baixo sem atingir o anus, desprezando a gaze, apos cada movimento vulva - anus;
13 - Afastar os grandes labios e lava-la no sentido antero-posterior, primeiro de um lado, desprezando a gaze e depois do outro lado;
14 - Lavar por ultimo a regiao anal;
15 - Despejar a agua da jarra, sobre as regioes ensaboadas;
16 - Retirar a comadre;
17 - Enxugar a regiao lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a regiao glutea do
paciente;
18 - Colocar a paciente em posicao de conforto;
19 - Desprezar as roupas (toalha, forro) no hamper;
20 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guarda-los;
21 - Retirar a luva;
22 - Lavar as maos;
23 - Anotar no prontuario.

Obs: - Se houver presenca de secrecao uretral e/ou vaginal, utilizar gazes montadas na pinca
auxiliar para retirar o excesso, antes de iniciar a limpeza com agua e sabao liquido ou P.V.P.I. degermante.


3.8 - HIGIENE INTIMA MASCULINA

Material

01 balde,
01 jarra,
Pacote de gazes,
Comadre,
Toalha de banho,
Sabao liquido o P.V.P.I. degermante,
Luvas para procedimento,
Hamper,
Pinca auxiliar (Cheron),
Biombo,
Forro e saco plastico.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Explicar o procedimento ao paciente;
03 - Reunir o material e leva-lo a unidade do paciente;
04 - Proteger a unidade com biombos;
05 - Trazer o hamper proximo ao leito;
06 - Calcar as luvas de procedimentos;
07 - Posicionar o paciente expondo somente a area genital;
08 - Colocar o forro com plastico sob a regiao glutea do paciente;
09 - Colocar a comadre sob a regiao glutea em cima do forro com a ajuda do paciente;
10 - Irrigar com a jarra com agua, a regiao genital;
11 - Dobrar e pincar gaze com a pinca auxiliar;
12 - Despejar pequena porcao de sabao liquido ou P.V.P.I. degermante, sobre os genitais;
13 - Ensaboar os genitais com a pinca montada em gaze, desprezando a gaze, a cada etapa;
14 - Tracionar o prepucio para tras s, lavando-o em seguida, com movimentos unicos e circulares;
15 - Iniciar a higiene intima pelo meato urinario, prepucio, glande, corpo do penis, depois regiao escrotal e por ultimo a regiao anal;
16 - Despejar o conteudo da jarra sobre a regiao pubiana, pregas inguinais, penis e bolsa escrotal;
17 - Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto perineal;
18 - Retirar todo o sabao liquido ou P.V.P.I. degermante;
19 - Retirar a comadre;
20 - Enxugar a regiao lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a regiao glutea do
paciente;
21 - Posicionar o prepucio;
22 - Colocar a paciente em posicao de conforto;
23 - Desprezar as roupas no hamper (toalha, forro);
24 - Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guarda-los;
25 - Retirar a luva;
26 - Lavar as maos;
27 - Anotar no prontuario.

Obs: - Se houver presenca de secrecao purulenta na regiao uretral, limpa-la com gaze, antes de proceder a limpeza com agua e sabao.

3.9 - LAVAGEM DOS CABELOS

Material

Shampoo,
Balde,
Bacia,
Toalha de banho,
Luvas para procedimento,
Forro e saco plastico,
Pente,
Algodao em bola (02 unidades).

Tecnica

01 - Explicar ao paciente o que ser feito;
02 - Reunir o material no carro de banho e leva-lo proximo a cama do paciente;
03 - Lavar as maos;
04 - Fechar portas e janelas;
05 - Abaixar a cabeceira do leito do paciente;
06 - Retirar o travesseiro;
07 - Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro com o plastico;
08 - Colocar sobre o forro com plastico, a bacia com agua morna;
09 - Colocar o paciente em posicao diagonal, com a cabeca proxima ao funcionario;
10 - Proteger os ouvidos do paciente com algodao;
11 - Colocar outra toalha ao redor do pescoco do paciente, afrouxando a camisola, no caso de mulher, ou
retirando a camisa no caso de homem, cobrindo-o com o lencol;
12 - Sustentar a cabeca do paciente com uma das maos, sobre a bacia com agua;
13 - Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e observando condicoes de
anormalidade;
14 - Umedecer os cabelos com um pouco de agua, aplicando o shampoo evitando que o liquido escorra
nos olhos;
15 - Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos;
16 - Lavar os cabelos;
17 - Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra;
18 - Despejar a agua da bacia, quantas vezes forem necessario;
19 - Elevar a cabeca do paciente e espremer os cabelos com cuidado, fazendo escorrer agua;
20 - Retirar a bacia que esta sob a cabeca do paciente;
21 - Descansar e envolver a cabeca do paciente na toalha;
22 - Secar os cabelos com toalha de banho ou forro;
23 - Pentear os cabelos do paciente;
24 - Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posicao inicial;
25 - Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando paciente em posicao confortavel;
26 - Lavar as maos;
27 - Anotar na prescricao do paciente.


3.10 - TRATAMENTO DE PEDICULOSE E REMOCAO DE LENDEAS

Material

Solucao indicada para pediculose,
Luvas para procedimento,
Atadura de crepe,
Esparadrapo,
Forro e saco plastico,
Pente fino,
Biombo,
Vaselina Liquida.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Trazer a bandeja com o material e coloca-los na mesa de cabeceira ou carro de banho;
03 - Explicar o procedimento ao paciente;
04 - Colocar biombo;
05 - Colocar o forro protegido com plastico sobre o travesseiro;
06 - Aplicar vaselina nas bordas do couro cabeludo, para evitar que a solucao queime o rosto;
07 - Dividir os cabelos em partes, aplicando a solucao com gaze, fazendo friccao no couro cabeludo e no final embeber os cabelos;
08 - Prender o cabelo e colocar a faixa de crepe ao redor da cabeca, formando um gorro e fixando com
esparadrapo no final;
09 - Conservar o travesseiro com forro;
10 - Retirar as luvas;
11 - Lavar as maos;
12 - Deixar o paciente confortavel e a unidade em ordem;
13 - Levar a bandeja com o material para o local de origem;
14 - Fazer anotacoes no prontuario do paciente.


Obs: - Deixar a solucao no cabelo por 03 a 06 horas pela manha e lava-la a tarde, passando vinagre apos
e penteando;
- Repetir o procedimento durante 03 dias ou mais, se necessario.


3.11 - COMO COLOCAR E RETIRAR COMADRE DO PACIENTE ACAMADO

Material

Comadre,
Papel higienico,
Biombos,
Bacia com agua morna
Toalha de banho,
Sabonete.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Identificar o paciente;
03 - Cercar a cama com biombos;
04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
05 - Reunir o material necessario junto a unidade;
06 - Colocar as luvas de procedimento;
07 - Aquecer a comadre (fazendo movimentos de friccao em sua superficie, com a extremidade sobre o lencol ou colocando-a em contato com agua quente;
08 - Pedir ao paciente para levantar os quadris e se ele estiver impossibilitado, levantar por ele, com a ajuda de outro funcionario da Enfermagem;
09 - Colocar a comadre sob os quadris;
10 - Deixar o paciente sozinho, sempre que possivel;
11 - Ficar por perto e voltar tao logo ele o chame;
12 - Entregar papel higienico ao paciente, orientando-o sobre a higiene intima e se necessario, faca por ele;
13 - Pedir novamente ao paciente que levante o quadril ou, se necessario, levante por ele;
14 - Retirar a comadre;
15 - Fornecer bacia com agua para que o paciente lave as maos;
16 - Fornecer toalha para que ele enxugue as maos;
17 - Lavar o material;
18 - Colocar o material restante no lugar;
19 - Deixar o paciente em posicao confortavel;
20 - Desprezar as luvas e lavar as maos;
21 - Anotar no prontuario.

Obs: - Nao deixar um paciente esperando pela comadre, por se tratar de um ato fisiologico e a espera
pode levar a angustia fisica e emocional, podendo ocorrer diminuicao do tonus dos esfincteres.
- Por se tratar de um momento intimo, muitos pacientes tem que ficar sozinhos, pois sentem-se
inibidos, nao conseguindo evacuar perto de outras pessoas.


3.12 - MASSAGEM DE CONFORTO

Definicao E a massagem corporal realizada durante o banho de leito, e aconselhavel ainda, apos o uso de comadre e durante a mudanca de decubito.
Finalidade Estimular a circulacao local;
Prevenir escaras de decubito;
Proporcionar conforto e bem estar;
Possibilitar relaxamento muscular.

Material

Alcool 70%, ou creme ou ainda talco.

Tecnica

01 - Aproximar o paciente na lateral do leito, onde se encontra a pessoa que ira fazer a massagem;
02 - Virar o paciente em decubito ventral ou lateral;
03 - Apos lavar as costas, despejar na palma da mao pequena quantidade de alcool, creme ou talco;
04 - Aplicar nas costas do paciente massageando com movimentos suaves e firmes, seguindo a seguinte orientacao:
a) Deslizar as maos suavemente, comecando pela base da espinha e massageando em direcao ao
centro, em volta dos ombros e dos lados das costas por quatro vezes;
b) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro e para cima da espinha, voltando para baixo com movimentos circulares por quatro vezes;
c) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro da espinha e para cima, retornando para baixo
massageando com a palma da mao, executando circulos pequenos
d) Repatir os movimentos longos e suaves que deram inicio a massagem por tres a cinco minutos e
continuar com o banho ou mudanca de decubito.


3.13 - MEDIDAS DE CONFORTO E SEGURANCA DO PACIENTE

O conforto e a seguranca tem uma concepcao ampla e abrangem aspectos fisicos, psicossociais e espirituais, constituindo necessidade basica do ser humano.
Na admissao, se suas condicoes fisicas permitirem, deve-se apresentar o paciente para os companheiros da enfermaria e a equipe de saude. Mostar as dependencias e orienta-lo quanto a equipe de saude. Mostar as dependencias e orienta-lo quanto a rotina da unidade. Todas as condutas terapeuticas e assistencia de enfermagem devem ser precedidas de orientacao, esclarecimento de duvidas e encorajamento.
Medidas Importantes para Proporcionar Conforto ao Paciente:

Ambiente limpo, arejado, em ordem, com temperatura adequada e leito confortavel;
Boa postura, movimentacao ativa ou passiva;
Mudanca de decubito;
Respeito quanto a individualidade do paciente;
Inspiracao de sentimento de confianca, seguranca e otimismo;
Recreacao atraves de TV, grupos de conversacao, trabalhos manuais, leituras.

Prevencao de Escaras e Deformacoes:

Pacientes que permanecem muito tempo acamados requerem uma atencao especial; os inconscientes geralmente apresentam reflexos alterados, com diminuicao ou abolicao de movimentos voluntarios. A imobilizacao pode facilitar complicacoes traqueobronquicas; a circulacao pode-se tornar deficiente em determinados pontos da area corporea, onde sofrem maior pressao, provocando ulceracoes (escaras de decubito); o relaxamento muscular e a posicao incorreta dos varios segmentos do corpo pode provocar deformidades. A mudanca de decubito, exercicios passivos e massagem de conforto, sao medidas utilizadas para prevenir deformidades e escaras de decubito.



Fonte: http://emfermagemfaal2010.blogspot.com/2011/11/higiene-do-paciente.html

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como aplicar uma injeção corretamente

Infelizmente, muitas pessoas precisam saber como aplicar uma injeção por problemas crônicos de saúde. Além disso e também infelizmente, pode acontecer de que a vida nos coloque em uma situação de emergência e aplicar uma injeção em alguém seja crucial. Pensando nisso, preparamos algumas instruções.

Admissão, alta e transferência do paciente

Admissão É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança. Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde. A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento. Procedimentos: 1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas; 2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível; 3. Apresentá-lo aos demais pacientes d

13 certos: administração de medicamentos

Os 13 certos na administração de medicamentos são: Prescrição correta – Nome completo do paciente; – Data de nascimento; – Número do atendimento; – Número da prescrição; – Data atualizada; Paciente certo – Conferir a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de nascimento. Medicamento certo – Verificar atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não possui algum tipo de alergia ao composto. Validade certa – Observar a data de validade antes de administrar o medicamento. Forma / apresentação certa – Verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação correta, como por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de sódio 20%. Dose certa – Observar com atenção a dose prescrita, como por exemplo, paracetamol 750 mg 1 comprimido via oral de 8/8 horas. Compatibilidade certa – Verificar se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente já recebe, pois existem algumas drogas que não